Sobre a rivalidade crescente e outros problemas no futebol brasileiro

É esse o Trio de Ferro que queremos ? - http://www.giginarede.com.br

Nesta semana onde o São Paulo perdeu para o Fluminense, culminando na lamentável atitude de grande parte da torcida em comemorar uma goleada de 4×1, e com a provável (e nesse caso completamente justificada) escalação de um time reserva pelo Palmeiras no próximo domingo contra os mesmos cariocas, voltou à tona a discussão que parece infindável entre torcedores do Trio de Ferro paulistano, alimentada pela extrema ignorância da imensa maioria dos torcedores e explorada pela cada vez mais desqualificada imprensa esportiva brasileira.

O primeiro responsável por tal ocorrência é o estúpido calendário do futebol brasileiro e sul-americano. E o problema não está na falta de adaptação ao calendário europeu, pois atualmente existem duas janelas de transferência, mesmo que a de janeiro seja pequena. Como o auto-proclamado “país do futebol”, o Brasil poderia, com um mínimo de inteligência, caráter e boa vontade dos envolvidos, produzir o melhor campeonato de futebol do mundo, pois temos uma grande diversidade de clubes que não existe em nenhum campeonato de futebol do planeta, e se assemelha muito mais com a realidade das ligas americanas onde o equilíbrio e alternância de títulos é infinitamente maior do que nas ligas do Velho Continente, onde a disputa geralmente fica entre 2 ou 3 times ano após ano. A falta de coragem em reduzir drasticamente os campeonatos estaduais, que pareciam fadados à morte no final do último milênio, torna o calendário extremamente apertado e acaba com a tão importante pré-temporada, que permite aos clubes o desenvolvimento físico e técnico dos atletas e o entrosamento do time.

Logo em seguida vêm as principais vilãs, que são a CBF e a CONMEBOL. A primeira não dá a mínima para as competições internas, preocupando-se apenas com os milionários contratos obtidos com a Seleção Brasileira (que será tratada em breve post neste blog) e atualmente na “organização” da Copa do Mundo de 2014. Apesar de não gostar muito de campeonatos de pontos corridos, creio que o formato, testado e aprovado há décadas na Europa, é o mais adequado para um campeonato nacional de futebol, pois permite um planejamento que, na maioria das vezes, culmina com os melhores da temporada disputando o título, e com certo equilíbrio até as rodadas finais. Neste ponto a CBF acertou, mas no mesmo momento que o fez, errou completamente ao impedir que os clubes que disputam a Libertadores participem da Copa do Brasil e, futuramente, da Copa Sul-Americana. Desta forma os clubes de maior sucesso são completamente prejudicados, pois deixam de ter a oportunidade de conquistar um título de razoável importância, e que em ambos os casos oferecem uma vaga direta para a Libertadores, com caminho mais fácil do que o extenuante Brasileirão. A CBF deveria abrir a Copa do Brasil para todos os clubes que se qualificassem, e disputá-la durante todo o ano, paralelamente ao Brasileirão.

A CONMEBOL é mais incompetente, e provavelmente mais desonesta em relação ao caráter desportivo, do que a CBF. Muda os regulamentos no decorrer das competições da forma mais natural, cria competições idiotas e convida participantes que não possuem nenhum vínvulo com a entidade ou o continente. A presença da seleção do México e dos clubes do país na Copa América, Libertadores e Sul-americana é uma vergonha. Já se tornou uma coisa normal e nenhum dos filiados da CONMEBOL se incomoda com isso. Em 2011, a Copa América terá mais uma vez a participação do Japão. JAPÃO !!!!!

Ao invés de organizarem a Sul-Americana simultaneamente à Libertadores, para incluir um maior número de times em competições internacionais, realizam uma em cada semestre. As duas competições ao mesmo tempo permitiriam um calendário mais estendido, onde a Libertadores poderia durar o ano todo, e não ter que ser disputada como de costume, com inúmeras paradas e depois uma correria maluca, com partidas todas as semanas.

Mas o que isso tem a ver com a rivalidade dos Trio de Ferro ??? Esta falta de respeito das entidades causa desorganização nas competições, e gera a necessidade de priorizar competições e objetivos distintos entre os clubes. Imaginem a Libertadores sendo disputada ao mesmo tempo que a Sul-Americana, a Copa do Brasil e o Brasileirão, como acontece na Europa ? Dificilmente um time iria facilitar a vida do outro ou poupar jogadores, pois até as últimas datas ninguém sabe quem será o campeão ou terá vaga garantida nas competições do ano seguinte. Desse jeito, seria muito difícil que um time forte abrisse mão do Brasileirão, como ocorreu com todos os que ganharam a Libertadores nos últimos anos, que acabam poupando seus atletas no Brasileiro, pois já têm a vaga da Libertadores na mão.

Os demais culpados são os já mencionados torcedores e a imprensa, mas também os dirigentes, que não compreendem que suas atitudes impensadas ou revanchistas podem gerar um problema de relacionamento de longo prazo. Um exemplo claro disso está na direção do Corinthians desde que Andrés Sanchez assumiu. Apesar de não gostar ou aprovar a administração de Juvenal Juvêncio no São Paulo, creio que as atitudes de Andrés em deliberadamente agir como opositor do São Paulo, em qualquer esfera imaginável, só traz prejuízo ao futebol paulista. Luiz Gonzaga Belluzzo seguiu pelo mesmo caminho em 2009, mas com os problemas de saúde e as inúmeras críticas recebidas, percebeu o papelão que vinha fazendo e os problemas que causava, e baixou a bola. Quem tem ganho com isso ? Os adversários de outros Estados, pois os cariocas, que não figuravam entre os candidatos ao título nacional desde os anos 90, serão provavelmente bicampeões brasileiros, caso o Fluminense leve o título, e se esta tendência continuar o domínio paulista, tão forte na última década, poderá sucumbir.

Uma das primeiras coisas que aprendi ao ingressar no meio do esporte foi que equipes devem ser adversárias somente durante as partidas, e que o sucesso de uma depende integralmente do sucesso das demais. Já mencionei anteriormente neste blog que a grandeza do Trio de Ferro só existe, e consolidou-se nos últimos tempos, pela existência e pela força que os três clubes possuem. O Milan não seria tão grande se não existisse a Internazionale, o Barcelona precisa do Real Madrid e nossos clubes dependem de um rival competitivo para continuar investindo e crescendo, senão serão dominados por rivais, seja de outros Estados ou países vizinhos.

Espero que cada amigo que leia este blog e concorde ajude a disseminar esta idéia, pois quem sabe os comandantes do futebol brasileiro, nas federações ou clubes, parem de pensar pequeno e gastar energia pensando em atrapalhar os outros, e tratem de realizar competições mais eficientes, rentáveis e com maior credibilidade e justiça.

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Posted on 23/11/2010, in Futebol Brasileiro and tagged , , , , , . Bookmark the permalink. 10 comentários.

  1. Vejam esse texto……prova algo? Não, nada provará…..mas é evidente que todo mundo se esforça bem menos.

    Na “Folha de S.Paulo” de hoje

    compadres

    Datafolha mostra abismo no desempenho de São Paulo e Palmeiras nos jogos contra o Fluminense em relação às médias desses clubes no Brasileiro-10

    DE SÃO PAULO

    Os desempenhos de Palmeiras e São Paulo contra o Fluminense, nas últimas duas rodadas do Brasileiro-10, fogem, e muito, do padrão de jogo dos paulistas, que com suas derrotas reduziram a chance do maior rival Corinthians ganhar o título.

    É o que mostra levantamento do Datafolha sobre as partidas, ambas realizadas na Arena Barueri.

    O time carioca teve uma liberdade rara numa época em que marcação é prioridade no futebol profissional.

    Time que mais desarma os adversários no Nacional, com média de 124 tentativas por partida, o Palmeiras tentou tirar a bola do Fluminense só 81 vezes na derrota de anteontem, por 2 a 1.

    No domingo retrasado, quando foi goleado por 4 a 1, o São Paulo fez apenas 82 desarmes, contra uma média de 113 no campeonato. A performance dos grandes paulistas fica longe até do clube que menos desarma no Brasileiro -o Atlético-GO, com 105.

    O Palmeiras, terceiro time mais faltoso da competição, não mostrou o mesmo apetite para os pontapés contra a equipe carioca -foram míseras oito infrações, ou 11 abaixo da sua média geral.

    Marcando assim, o palmeirense Deola e o são-paulino Rogério, os goleiros dos dois clubes, passaram por bombardeios como se não tivessem proteção da zaga.

    O Fluminense finalizou 30 vezes contra o time do Morumbi e outras 25 diante da agremiação do Parque Antarctica.

    Time que mais cria chances no Brasileiro, o Santos tem média de só 14 conclusões por partida. O tricolor carioca fica nas 13 finalizações por confronto.

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  2. hahahaha…muito boa…..mas o Fluminense em 8 jogos ganhou 2 ou 3 e só ficou com essa pinta toda depois dos jogos contra os grandes de São Paulo. Essa dos clássicos no final é de uma burrice tremenda. Minha sugestão seria mais simples…….O vencedor do campeonato de pontos corridos seria proclamado campeão desde que sua diferença para os demais participantes fosse maior do que 3 pontos…..caso fosse menor, teríamos finais ou um torneio com quantos times estivessem dentro desse intervalo…..assim, pelo menos uma entregada de rapadura a gente eliminava, como causa direta do título de alguém, já que 3 pontos equivalem a uma vitória.
    AH, quase esqueci Artur, batemos 2x no Fluminense nesse campeonato, lá e cá.
    ABs

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  3. E contra quem a Lusa vai jogar a ultima rodada da Serie B? Com o Sao Caetano?

    Acho que entregar jogo sao ossos do oficio em um campeonato de pontos corridos. Por isso, o negocio eh ganhar com algumas rodadas de antecipacao. Se chegar ate o final com esse equilibrio, rola essas bandalheiras. Ou seja, nao tem emocao em nenhum momento.

    O Corinthians foi nitidamente prejudicado contra o Guarani, mas tbm cagou contra Atletico-GO, pois, com aquelas intriguinhas para derrubar o tecnico, acabaram estragando 7 rodadas.

    Sinceramente, no final das contas, acho justo que o Fluminense seja campeao (ainda nao acabou, eu sei, mas tudo indica que termine assim). O Corinthians teve tres tecnicos dentro do campeonato e, apesar de ter o melhor elenco do pais, teve muitas distracoes. Alem de ter o Roberto Carlos, um dos 10 seres humanos mais nojentos da historia, abaixo de Hitler, mas acima de Paulo Maluf, por ex.

    Abracos da Serie B!

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  4. Não tinha ouvido esta de colocar clássicos no final. Seria uma grande piada !!!
    É a velha solução pra tudo no Brasil, que como você sempre diz, preferem mexer o piano e não o banquinho.

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  5. Tirando o fato de que foi a polícia que mandou mudar o jogo pra Campinas e que o estádio estava tomado, meio a meio por corinthianos e flamenguistas (nada a falar sobre o jornaleco porque é só parte da ignorância geral de querer faturar em cima do que não se fez) ao contrário dos últimos dois jogos em Barueri e, mais que isso, não havia faixas de “entrega”, não havia ameaça de agressão a jogadores e ainda precisaram e muito do juiz e do bandeira (é, o Chicão foi expulso pelo bandeira!!!!!!!!!!!!!!!!!do outro lado do campo) para ganhar o jogo.
    Quanto ao campeonato, agora querem enfiar os clássicos no final dos turnos. Ótimo, então Inter, Grêmio, Galo e Cruzeiro passam a ser favoritos, já que jogarão apenas um clássico contra 3 de cariocas e paulistas. Tá tudo errado. Esse campeonato é um grande de um lixo, mas a imprensa adora pontos corridos.

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  6. Eu acho que, com corpo mole ou não, os resultados provavelmente seriam os mesmos em todos estes jogos.
    Continuo achando que, pode ser injusto, mas alguns fatos prejudicam minha opinião em relação ao jogo de vocês em 2009:
    1-Mudança do local sem uma explicação convincente
    2-Comemoração em mídia OFICIAL do clube
    Acho que o jornalzinho foi infeliz e desagradou boa parte dos corintianos. E no final das contas, tanto o São Paulo quanto o Palmeiras jogaram em Barueri, apesar de que já vinham fazendo isso há tempos e não alterararm o local em cima da hora.
    Mas estes problemas sempre vão se repetir em um campeonato como esse, onde por diversos motivos um time perde o interesse durante a competição. A vaga na Sul-Americana não interessa a ninguém, e além do mais praticamente todos os times se classificam, com exceção dos rebaixados.
    A solução está em adaptar o calendário para que as competições sejam disputadas simultaneamente, como disse no texto original, ou então voltar para o sistema de playoffs/mata-mata. Prefiro a primeira solução, mas do jeito que as coisas vão, será mais fácil voltarmos para a segunda em poucos anos.

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  7. Aproveitando o post sobre rivalidade, quando você escreve a torto e a direito que o São Paulo não entregou para o Fluminense, eu posso até concordar com você, desde que então fique estabelecido que o Corinthians não entregou para o Flamengo. Até porque, dos quatro jogos suspeitos de entrega nos últimos 2 anos, foi o jogo mais difícil para o vencedor. O resto é conversa de quem não viu o jogo, como é usual nessas horas, e fica citando o fato do Felipe não ter pulado na bola sem nem mesmo ter dado uma conferida no porque, sem muito menos ter visto o jogo. Faço um desafio aqui: coloque um inglês, alemão ou japonês para assistir aos 4 jogos, e veja qual a opinião dele sobre quem teve o jogo mais fácil.
    Quando até pessoas que entendem do negócio, como é seu caso, tentam ver fatos iguais com óticas diferentes fica mais do que compreensível a irracionalidade de dirigentes e de parte grande da torcida, gente desprovida de neurônios suficientes para fazer até a mais simples adição e é a prova provada de que a rivalidade vai muito além deles e chega onde não deveria chegar.

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  8. Eu não culpo a Lei Pelé pela situação do futebol. Acho que ela transferiu o poder dos clubes para os empresários, por incompetência dos dirigentes e pela imbecilidade dos atletas e seus familiares (normalmente o idiota do pai).
    Acho que jogadores devem ter o direito de liberdade e poder negociar seus contratos de acordo com seu talento.
    E tenho certeza de que o Brasil poderia ter o melhor campeonato de futebol do mundo, com um pouco de organização. O campeonato inglês era um lixo até 15 anos atrás, seus clubes fracos e sem nenhuma estrela internacional. Perceberam que era relativamente simples organizar uma liga forte e hoje dominam as competições européias.
    Nos últimos anos, o Corinthians provou que é possível cobrar ingressos caríssimos e gerar grandes receitas, apesar de ter loteado a camisa de uma forma que eu não aprovo. Imaginem se os clubes se unissem e vendessem o campeonato de forma racional, através de um leilão onde as condições de disputa fossem definidas por eles, em prol de maximização de receitas (horários mais favoráveis para atrair mais torcedores seria um primeiro passo).
    Esta história de que somos Terceiro Mundo e não podemos competir com os europeus não cola para uma Primeira Divisão do futebol brasileiro. As grandes cidades daqui têm tanto poder aquisitivo para sustentar seus times quanto Madri, Manchester ou Milão.
    Os clubes do Brasil poderiam seguir o modelo do Arsenal, que sempre disputa com força mas é administrado para ganhar dinheiro, comprando jovens promissores e revendendo por fortunas. Os times do Brasil nem precisariam gastar nos jovens e só levariam as boladas, benefício que a maioria dos grandes europeus não possuem, pela pressão por grandes contratações.
    Com uma liga forte e repleta de craques (incluindo os melhores da América do Sul), o Brasileirão poderia competir com as ligas estrangeiras e ter legitimidade para cobrar grandes cifras pela transmissão internacional.
    Para finalizar, o outro imenso problema que o calendário brasileiro gera está na impossibilidade dos clubes de realizarem amistosos ou excursões internacionais. Estas são excelentes oportunidades para divulgar os times e torná-los conhecidos internacionalmente, e cada vez mais os clubes europeus estão aproveitando para atuar em todos os continentes e conquistar torcedores, e consequentemente receita, pelo mundo.

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  9. Artur Mascarenhas

    Belo post!

    Uma das causas do confuso e estapafurdio calendario nacional eh a exorbitante quantidade de times que temos no Brasil. Temos 3 series de 20 times e mais a Serie D, que deve ter 1024.

    Eu sou terminantemente contra campeonatos estaduais. Acho uma bobagem tremenda gastar tempo e dinheiro com isso.

    A CBF deveria instituir que cada Federacao Estadual poderia ter somente ate 4 times profissionais (ja eh ate demais, mas nao teria como reduzir alem disso) e fazer algum tipo de filtro regional, para o time de Caxias nao ter que jogar com o de Manaus (alguma coisa tipo NCAA). O resto viraria time amador, como eh na Inglaterra, com 10 divisoes.
    Com menos times, haveria mais tempo e recursos para se adequar a um calendario melhor, com competicoes mais organizadas e lucrativas.

    Em relacao a rivalidade, infelizmente, o futebol ainda eh dominado por dirigentes que sao verdadeiros jaguncos, totalmente sem preparo. Isso sem falar na torcida, que descarrega todas suas frustracoes no futebol. Eh querer demais que pessoas com esse nivel de instrucao saiba diferenciar RIVALIDADE de INIMIZADE.

    Por fim, outra coisa que acaba minando o futebol nacional eh a Lei Pele. Os clubes sao obrigados a negociar seus jogadores pro futebol estrangeiro muito cedo antes que percam o jogador em troca de nada. No Brasil, acabam ficando jogadores de segunda linha e veteranos, ja sem ambicao, que voltam pro Brasil, pra poder comer um churrasquinho e tomar uma caipirinha todo domingo.

    Tem um materia muito interessante sobre o futebol ingles que saiu na Piaui ha uns tempos: http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao_15/artigo_423/O_esporte_que_vendeu_a_sua_alma.aspx

    Embora eu seja contra esse papinho de que “futebol tem que ser pra todos”, etc., ja passou da hora de decidirmos se queremos que o futebol seja uma industria rentavel como eh la fora ou o opio do povo.

    Desculpem o comentario longo e meio desarticulado. Fui escrevendo pensamentos soltos e agora estou com preguica de revisar! Abracos!

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  10. Concordo integralmente. A única lemrbança que julgo necessária é que a atitude que iniciou a briga entre os clubes foi a carga de ingressos que o São Paulo disponibilizou ao Corinthians ainda em 2008. Aliás, como dono do estádio tinha todo o direito de fazê-lo, mas avisar seu maior cliente (veja quanto o Corinthians pagou ao São paulo de aluguel em 2008) apenas 5 dias antes do jogo foi um grande desrespeito e uma tremenda burrice. Dito isso, a única coisa a ser feita seria nunca mais jogar no Morumbi mesmo, e dou todo meu apoio a isso. O resto é extremamente desnecessário e contribui para a fama de fanfarrão construída pelo Sr. Andrés. Preferia vê-lo pagar de machão para os chefes de organizadas, mas a chance disso acontecer é remotíssima.

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